São Paulo, sexta-feira, 17 de maio de 1996
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Golden Plaza oferece diversas Chinas

JOSIMAR MELO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Quando entro em um restaurante brasileiro no exterior, fico incomodado com a decoração "típica", de palhinhas e cocares. Mas indo ao Golden Plaza, com seu novo visual hiperchinês, tipo salão nobre do imperador, até que descobri um lado interessante neste entorno caricatural.
Pelo menos para quem está longe, não deixa de ser engraçado mergulhar, ainda que de mentirinha, na atmosfera de origem da comida que se vai experimentar.
A mudança no visual consumiu mais de cem peças -inclusive móveis, colunas e divisórias de vidro- trazidas da China pelo proprietário, Shu Shang Yor.
As divisórias criaram ambientes menores e mais recolhidos. Shu foi sócio e fundador do restaurante Sino-Brasileiro, em 1954. Há 11 anos, fundou o Golden Plaza e hoje inclui no seu cardápio pratos de várias regiões chinesas.
O Golden Plaza apresenta uma seção de sugestões do chef. Entram aí as especialidades da casa, pratos grelhados na chapa de ferro e banhados com um saboroso molho com gosto de soja e de mar. O de frutos do mar vem com vieiras, camarões, lulas e legumes bem al dente. Outras opções: pernil de porco cozido e tofu frito com verduras e carne.
Na ala mais tradicional, o pato merece destaque, especialmente na versão em que é frito com molho de soja e gengibre, servido crocante por fora e macio. Como em seus semelhantes na cidade, suas porções são monumentais como a muralha de China.
O começo e o fim do jantar reservam decepções, justamente nos pedidos mais triviais: um rolinho primavera insosso (molho idem) e bananas carameladas de cobertura massuda e pesada.

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