São Paulo, domingo, 19 de maio de 1996
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Médico não indica luzes

DA REPORTAGEM LOCAL

João Domingues da Costa, 43, dono empresa de laticínios Macris, faz bronzeamento artificial há dois anos.
Casado, pai de dois filhos, ele frequenta uma clínica no Pacaembu duas vezes por semana. "Eu me sinto bem quando estou queimado", diz Costa.
Os dermatologistas, porém, não recomendam as câmaras de bronzeamento. "A radiação atinge a derme (camada mais profunda da pele) e acelera o envelhecimento", diz Macedo.
Segundo ele, as câmaras emitem de duas a três vezes a quantidade de UVA (tipo de raio ultravioleta) que atinge a Terra em locais abertos. "Essa radiação pode levar ao melanoma (câncer)", diz.
Adriano Campi, diretor da clínica estética New Sun, defende-se, afirmando que os raios ultravioleta ajudam na produção de vitamina D e aumentam a resistência a doenças contagiosas.
"O dermatologista, no limite, vai dizer que você precisa viver em um quarto escuro", diz Campi.
A dermatologista Shirley Borelli recomenda os cremes de autobronzeamento.
"O homem moderno não tem tempo de ir à praia e está recorrendo a técnicas de bronzeamento artificial. Mas as câmaras fazem mal", diz Shirley.

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