São Paulo, domingo, 19 de maio de 1996
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Pneu teria gerado acidente que matou piloto em Indianápolis

MAURO TAGLIAFERRI
DA REPORTAGEM LOCAL

As investigações preliminares acerca das causas do acidente que matou o norte-americano Scott Brayton, anteontem, em Indianápolis (EUA), confirmam que um pneu do carro se esvaziou.
A Firestone, fornecedora da equipe Menard, emitiu comunicado, ainda na sexta-feira, com o resultado das primeiras apurações.
"Análises preliminares tendem a indicar que o pneu traseiro direito do carro perdeu ar, mas a maneira que isso ocorreu nos leva a acreditar que o pneu foi cortado."
O pneu vazio teria levado o carro a se desgovernar e a se chocar, a 370 km/h, contra o muro de proteção, durante sessão livre para as 500 Milhas de Indianápolis.
Tudo indica que a morte foi causada por lesão na cabeça do piloto, que teria batido no muro.
O United States Auto Club, que sanciona a prova, comunicou que houve "um rápido esvaziamento do pneu traseiro direito".
Brayton, 37, sairia na pole no dia 26. O dono da equipe, John Menard, disse que não saber se substituirá o piloto. Se o fizer, o substituto larga da última posição.
"Deus decide o destino de todos e tirou uma grande pessoa de nós", afirmou Al Unser Jr., que corre na Indy e não disputará as 500 Milhas.
"Ele morreu fazendo o que amava, sendo rápido no Indianapolis Motor Speedway", comentou o dono da pista, Tony George.
Ontem, Dan Drinan, 36, bateu forte durante sua primeira volta no treino e foi encaminhado ao Hospital Metodista de Indinápolis.
O novato Drinan, que corre pela primeira vez as 500 Milhas, está consciente e em estado estável, segundo boletim médico.
Hoje, acontece o último treino classificatório, o "bubble day", quando os carros mais lentos do grid correm o risco de ser eliminados por rivais mais velozes.
(MT)

Com agências internacionais

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