São Paulo, segunda-feira, 20 de maio de 1996
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Polícia não vai indiciar técnico

DA FOLHA SUDESTE; DA REPORTAGEM LOCAL; DO ENVIADO ESPECIAL A MÔNACO

O delegado do 2º Distrito Policial de Campinas, Wanderley Pimenta, disse ontem que não vai indiciar o técnico do Palmeiras, Wanderley Luxemburgo, acusado de assédio sexual pela manicure Cláudia Cavalcante.
Segundo o delegado, as provas contra Luxemburgo são muito precárias. "É palavra contra palavra, não há outros indícios.".
Uma das razões para essa decisão foi o fato de a principal testemunha, a recepcionista Célia Regina Iecks, do hotel Vila Rica, ter contestado o depoimento de Cláudia.
Segundo a manicure, ao sair do hotel, depois de ter sido assediada, ela teria comentado com a recepcionista o que havia acontecido. Célia desmentiu a versão.
O delegado disse que vai convocar Cláudia Cavalcante amanhã para que ela indique o taxista que a teria levado para casa após o suposto assédio sexual. Se não for possível, ele pretende encerrar o inquérito na quarta ou quinta-feira e enviá-lo à promotoria.
O roupeiro do Palmeiras, Francisco Carlos Pereira, o Chiquinho, disse que entrou no quarto de Luxemburgo quando ele era atendido por Cláudia e que o técnico vestia o agasalho do clube.
A manicure sustenta que Luxemburgo tinha apenas uma toalha enrolada sobre o corpo.
Em Mônaco, o diretor de esportes da Parmalat, José Carlos Brunoro, disse que a empresa dará toda a assistência jurídica ao técnico.

Colaboraram a Reportagem Local e o enviado especial a Mônaco

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