São Paulo, segunda-feira, 20 de maio de 1996 |
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Os cursos genéricos serão obrigatórios para formação
SILVIA RUIZ
O ideal é que o estudante opte primeiro pelos cursos de nível universitário mais genéricos. Bons exemplos na área de humanas: filosofia, letras e ciências sociais. Para exatas e biológicas, matemática, física, química e biologia. "A opção por uma especialidade deve ser feita no mestrado e doutorado", afirma o vice-diretor da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), José Atílio Vanin. "Quem quer ser oceanógrafo, deverá fazer um curso como química, por exemplo, e partir para a especialização depois", diz Vanin. A mesma idéia vale para quem pretende trabalhar com mecatrônica. O ideal é estudar física ou matemática na graduação e deixar a mecatrônica para o mestrado. Um exemplo na área de humanas: comércio exterior. A orientação de Vanin para esse futuro profissional é que ele entre numa faculdade de letras e faça doutoramento em comércio exterior. Para acompanhar essa tendência, o ensino superior vai ter de ser reformulado, como é hoje nos Estados Unidos, diz Vanin. "Lá, os cursos em nível de graduação são mais amplos. A especialização é feita no doutorado." Para ele, o Brasil continua sendo um país subdesenvolvido porque os bons alunos optam sempre pelos mesmos três cursos: medicina, engenharia e publicidade. (SR) Texto Anterior: Tendências revelam o profissional do futuro Próximo Texto: Mercado exige cidadão globalizado Índice |
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