São Paulo, terça-feira, 21 de maio de 1996
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Os ídolos - FOLHA DE S.PAULO

1977
DA CLASSE LASER, EM 30.ABR.96

1º - Robert Scheidt - BRA
2º - Hamish Pepper - NZE
3º - Elvind Melleby - NOR
4º - Stefan Rahm - SUE
5º - Peer Moberg - NOR
15º - Peter Tanscheit - BRA
170º - Marcus Temke - BRA

A propósito...
1 - O que o levou a adotar o iatismo como esporte?
Eu praticava natação, inicialmente, mas tive um problema no ouvido. Então, meu pai me levou para velejar. Deu-me um Optimist quando eu tinha 9 anos.

2 - Se não fosse velejador, o que acha que seria hoje?
É uma pergunta difícil, mas, com certeza, estaria praticando algum esporte. Já fiz tênis, natação, atletismo -corrida de fundo-, joguei vôlei, futebol e basquete.

3 - Que outra atividade o apaixona na vida cotidiana?
Gosto muito de andar de mountain bike. Além disso, gosto de sair para passear com os amigos, à noite, ir a um bar, uma discoteca.

4 - Seu treinamento tem algum detalhe diferente do de seus rivais?
Acho que pratico alguns esportes que, talvez, eles não façam. Por exemplo, natação, para dar um acompanhamento à preparação física, ou uma musculação bem específica, para usar no barco.

5 - Qual é sua maior qualidade?
Sou muito forte nos ventos mais fortes.

6 - Qual foi seu maior fracasso pessoal?
Acho que não tive ainda nenhum grande fracasso. Talvez, mas me falha a memória.

7 - Que atleta, do passado ou do presente, o inspira mais?
Um atleta do atletismo, que eu destacaria, é o Serguei Bubka. PEla determinação de se manter no topo por tantos anos.

8 - Quem serão seus maiores rivais em Atlanta?
Tem o Ben Ainslie, da Grã-Bretanha, a maioria dos europeus e o norte-americano. Eles ainda não decidiram ainda quem vai disputar a Olimpíada, mas o que estiver lá será favorito, já que vai estar velejando em casa. E o Stefan Warkalla, da Alemanha.

9 - Você tem alguma superstição ou truque para evitar a tensão antes de uma regata?
Hoje em dia, não muito. Mas já tive certas camisetas que eu gostava de usar durante as regatas, pelo avesso. Hoje não sou muito supersticioso.

10 - A que personalidade você dedicaria uma eventual medalha de ouro?
À minha família. Ela me ajudou muito desde os 9 anos, quando comecei na vela. Sempre me deram muita força independentemente de resultado.

11 - Qual é o futuro de sua carreira após a Olimpíada?
Espero continuar velejando, que é o que gosto de fazer, mas não sei se tão intensamente. Provavelmente vou passar por um período mais leve. E tentar a Olimpíada do ano 2000.

12 - Se pudesse mudar alguma coisa no esporte, o que seria?
O apoio à vela. Dos dirigentes, principalmente. Maior infra-estrutura, maior apoio à base, aos atletas que estão começando. Para os Jogos de 2000 e 2004, é preciso dar maior ênfase nesse pessoal. Só assim vão surgir novos talentos.

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