São Paulo, terça-feira, 21 de maio de 1996 |
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Produção Inglesa rouba a cena de Cannes
AMIR LABAKI
Quem subiu: Cinema britânico - Apesar da crise financeira crônica, mais uma vez o cinema inglês roubou a cena no festival. "Trainspotting" de Danny Boyle foi o filme-sensação, "Secrets and Lies" (Segredos e Mentiras) posicionou Mike Leigh num novo patamar internacional, "The Pillow Book" (O Livro de Cabeceira) reafirmou Peter Greenaway como um dos mais ousados diretores em atividade. Hollywood - O cinema industrial americano fez sentir o peso de sua ausência. Cannes foi um festival praticamente sem estrelas. A exceção que confirmou a regra foi Al Pacino, presente com sua bela estréia na direção com "Looking For Richard" (Procurando por Richard). Para delírio de Jack Valenti, o embaixador maior de Hollywood, o diretor do festival, Gilles Jacob, jogou publicamente a toalha e pediu apoio para a 502 edição no ano que vem. Curtas - Cannes finalmente descobriu o cinema de curta-metragem, acossado pela concorrência nacional do festival específico em Clermont-Ferrand. Foi um ano marcado pela melhor seleção recente e por sessões lotadas que obrigaram a uma projeção extras. Um formato em ascensão. Brasil - Mesmo excluído das seleções oficiais, a presença de um estande profissional no mercado reposicionou o cinema brasileiro no principal evento mundial. Além dos filmes trazidos pelo Grupo Novo de Cinema e TV, distribuidores independentes exibiram as últimas obras de Bruno Barreto, Fábio Barreto, Monique Gardenberg e Vinicius Mainardi. Uma retomada típica, mas um visível progresso. Quem caiu: Cinema francês - Os donos da festa confirmaram mais uma vez a crise Texto Anterior: Da entrega Próximo Texto: Os melhores foram exibidos por último Índice |
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