São Paulo, quarta-feira, 22 de maio de 1996
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Saiba como entrar na rede

Lista traz mais de 4.000 páginas brasileiras

RODOLFO LUCENA
EDITOR DE INFORMÁTICA

Estar ligado à Internet já virou objeto de desejo. É símbolo de modernidade, de atualização. Com algumas horas no ar, o neointernauta já pode deitar falação sobre a quantidade de coisas inúteis e de corações solitários que pululam na rede.
Mas o bom é que também há muita coisa útil e interessante para ver nessa rede, onde podem ser encontradas informações arquivadas em computadores do mundo inteiro.
Um micro PC a partir de 386 já é suficiente para trabalhar com as informações. Quem pretende comprar máquina nova deve investir em um Pentium ou em um Macintosh com chip PowerMac. Fica em torno de R$ 3.000.
O micro deve ser equipado com fax/modem, que permite a conexão do computador com a linha telefônica. Ele vem com um fio que deve ser plugado na tomada do telefone.
Daí, é preciso ter uma senha de acesso, que deve ser obtida em uma empresa provedora. Essas empresas funcionam como ponte para ligação entre o usuário e a Internet.
Programas especiais ajudam a navegar pela rede. Navegar ou surfar são expressões usadas pelos internautas porque a Internet permite esse movimento: com cliques do mouse, você vai de uma onda a outra, de um banco de dados de uma universidade européia a uma foto de mulher pelada em San Francisco.
O custo pode ser alto se o novato se entusiasmar e ficar muito tempo no ar em dias úteis. Ansiosos e nervosinhos deverão aprender a ter calma, porque as conexões no Brasil ainda são lentas. Mas o mapa das ligações está mudando (veja ao lado: as linhas tracejadas devem ser implantadas até julho, segundo as previsões oficiais)

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