São Paulo, quarta-feira, 22 de maio de 1996 |
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Ajax e Juve disputam final sem favoritos
SÍLVIO LANCELLOTTI
Não existe favorito. Mas a Juve disporá de mais torcedores no apoio. A Uefa distribuiu cerca de 19.500 ingressos a cada clube. Como no estádio cabem 82.922 espectadores, natural que haja mais italianos do que holandeses entre os compradores avulsos. Trata-se da 41ª edição do torneio. O Ajax é o detentor do troféu. Além disso, ganhou em 71, 72 e 73. Foi vice em 69. A Juve levantou a Copa em 85. Foi vice em 73 e em 83. As duas equipes brigaram diretamente pelo título em 73, sucesso do Ajax, 1 a 0. Então, o Ajax de Cruyff, Neeskens e Rep escandalizou a Europa por carregar a taça, de volta à Holanda, dentro do saco dos seus uniformes sujos. Caso o Ajax se torne campeão, igualará o Milan no ranking da competição, logo atrás do Real Madrid, da Espanha, seis sucessos. Caso a Juve fique com o título, a Itália assumirá a liderança dos países vencedores, nove conquistas. Só um desfalque provável incomoda o treinador Marcello Lippi, da Juve: o arqueiro Peruzzi, contundido nas costas. Está confirmado o retorno do atacante Ravanelli. Louis Van Gaal, do Ajax, não contará com o lateral Reiziger, suspenso, com o velocíssimo avante Overmars, machucado. São dúvidas, contundidos, o goleador Kluivert e os gêmeos Frank e Ron De Boer. Márcio Santos briga por uma posição no time com Sonny Silooy e Arnold Scholten. Van Gaal não exigiu concentração dos atletas, liberados para dez dias de folga até o domingo. Os da Juve ficaram em treino e em retiro desde o dia 12. NA TV - Record e ESPN International, ao vivo, às 15h30 Texto Anterior: Sabatini não vai; Borg dá susto; O retorno Próximo Texto: Técnico do Ajax quer atuação de amistoso Índice |
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