São Paulo, quinta-feira, 23 de maio de 1996
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"Banco do Povo" sai da gaveta do governo

RUI NOGUEIRA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A pressão da área social sobre o governo Fernando Henrique Cardoso vai tirar da gaveta o projeto do "Banco do Povo", que começa a funcionar no segundo semestre.
O banco é um fundo financiado pelo BNDES, majoritariamente, Estados e municípios.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Soci al) e a equipe econômica consumiram seis meses para viabilizar a proposta feita pela primeira-dama Ruth Cardoso no fim de 95.
Para começar a fazer os empréstimos, já no próximo semestre, o fundo deve começar com um capital de R$ 30 milhões.
O banco vai emprestar dinheiro a quem dificilmente tem acesso ao sistema financeiro. Não serão exigidas garantias.
Ele vai se espelhar em três experiências básicas: o banco Gramem, de Bangladesh, os bancos criados em países andinos, como a Bolívia e o Chile, e o Banco do Povo do DF (Distrito Federal).
O programa Comunidade Solidária vinha pressionando pela urgência na criação do banco para atender suas metas de geração de empregos e de capacitação de mão-de-obra.

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