São Paulo, quinta-feira, 23 de maio de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Bispo da Universal escapa de naufrágio
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS e da Reportagem LocalDois brasileiros foram dados como desaparecidos no naufrágio de uma pequena embarcação na baía de Maputo (capital de Moçambique). Dois outros brasileiros, entre os quais o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus Waldemiro Santiago de Oliveira, escaparam com vida do naufrágio. Oliveira é bispo da Universal em Moçambique. As outras três pessoas que estavam na embarcação também fazem parte da igreja. A mulher de um dos sobreviventes, que se identificou como Fabiana, disse que o barco era de passeio. Ela disse que não chegou a falar com o marido. Ilha Segundo Fabiana, os outros dois homens que estão desaparecidos não morreram. "Eles nadaram até uma ilha, que é grande, e a Capitania dos Portos daqui (Moçambique) está tentando localizá-los", afirmou. Fabiana disse que não sabia detalhes do acidente. "Só sei que o barco apresentou um problema e virou, mas não chegou a afundar", contou. "O bispo Waldemiro resolveu nadar até uma ilha, a cerca de 500 metros de onde estava o barco, para chamar socorro, e meu marido ficou no barco", disse. Os outros dois homens teriam nadado até a ilha maior e estariam desaparecidos. Pescadores Segundo a rádio, o outro sobrevivente teria sido socorrido no mar e recolhido por pescadores da ilha de Inhaca, em frente à capital. O pastor da Igreja Universal do reino de Deus Wanderley de Oliveira, irmão de Waldemiro, trabalha em São Paulo. Ele disse que não fala com o irmão há 20 dias e não tinha notícias do acidente no mar. Segundo a sede da Universal em São Paulo e o escritório em Brasília, nenhum membro da igreja no Brasil foi comunicado do naufrágio. Texto Anterior: São Paulo passa por fenômeno da "guetização" dos habitantes Próximo Texto: Assembléia adia implantação do rodízio Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |