São Paulo, sexta-feira, 24 de maio de 1996 |
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"Queixas são chororô"
IGOR GIELOW
Franco disse que a política de juros altos com a chamada "queda gradual" não vai mudar. "A âncora cambial e a política monetária não são temporárias, são para toda a vida." Segundo ele, os empresários que defendem mais crescimento, mesmo com a volta da inflação, estão "míopes". "Nós não vamos deixar uma chance única para o país escapar devido a dois ou três pontos de crescimento. Não adianta derrubar a inflação e afrouxar o controle", afirmou. Segundo ele, porém, ainda falta o ajuste fiscal para garantir a estabilidade econômica. Franco, que foi a Londres anunciar uma emissão de títulos do governo no mercado de libras esterlinas, disse que o Brasil receberá o dobro de investimentos externos este ano em relação a 95, atingindo cerca de US$ 6 bilhões em entrada de capital direto. O economista afirmou que a expectativa inclui o dinheiro das privatizações -aí entram os mais de US$ 2,2 bilhões arrecadados no leilão da Light, anteontem. (IGOR GIELOW) Texto Anterior: 'Pragmático' vê 'feitiço' Próximo Texto: Presidente vai domingo a Paris Índice |
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