São Paulo, sexta-feira, 24 de maio de 1996
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Museus guardam muitas idéias

MARISTELA DO VALLE
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma vez, o pintor Matisse desenhou sua mulher. No quadro, ela tinha uma listra verde no rosto.
Um amigo de Matisse achou aquele quadro esquisito. Então, o amigo perguntou se a mulher do pintor era daquele jeito. Matisse respondeu: "Isso é apenas um quadro. Minha mulher de verdade está lá em casa."
Com essa história, os alunos de Anamélia Bueno Buoro, que dá aula de artes na Escola Nossa Senhora das Graças, o Gracinha, descobriram que um desenho não precisa ser igual à realidade.
O artista tem liberdade para pintar o que quiser. Quando a gente visita museus e vê quadros de pintores famosos, percebe que isso é verdade.
Davi Lago, 10, acha gozado o retrato que Picasso fez da mulher dele. "Picasso gostava de pintar as coisas fora de lugar. Ele colocava os olhos no joelho", conta.
Um dos quadros preferidos de Lucas Bertolotte, 8, é "As Tentações de Santo Antônio", feito pelo pintor holandês Bosch. "O quadro é meio esquisito, porque os rostos das pessoas tem formato de árvores." Ele está no Museu de Arte de São Paulo (Masp).
No livro "Para Entender a Arte", de Robert Cumming (Editora Ática, R$ 24,00), você fica conhecendo pintores e quadros diferentes.
O livro tem quadros famosos, como a "Mona Lisa", de Leonardo da Vinci. Felipe de Oliveira, 11, acha o quadro muito legal. "Não dá para saber se ela está sorrindo para você ou não", fala.

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