São Paulo, sábado, 25 de maio de 1996
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Estilistas comentam o evento

ERIKA PALOMINO; JACKSON ARAUJO
DA REDAÇÃO

Os participantes do Phytoervas foram escolhidos por uma comissão de profissionais de moda. Segundo Betty Prado, são avaliados a criatividade, a apresentação, o conceito, o acabamento da roupa, currículo, pesquisa de materiais, cores e tecidos.
Entre os 65 projetos enviados, foram escolhidos seis novos nomes, mais dois bis. Mas será que o Phytoervas é suficiente?
Para Annelise de Salles, 23, três Phytoervas, "o melhor do evento é a estrutura enorme que existe e que o jovem estilista nunca seria capaz de bancar sozinho."
"Para quem já tem uma estrutura funcionando é perfeito, mas o Phytoervas não me levou a lugar nenhum", diz Renata Laureano, 30, da marca Divas. Para Jeziel Moraes, 32, dois Phytoervas, "o maior problema da moda no Brasil é essa histeria dos novos nomes". "Tem que haver investimento nos novos sim, mas também propiciar o assentamento comercial da marca no mercado. Senão, na outra estação ele estará esquecido."
Eitan Rosenthal, 33, participou com a Transilvânia -hoje inativa- e é sócio de sua mulher, Estela Alcântara, na marca Zazá, que fez a última edição. "Existe uma falta de coerência nos critérios, eles mudam a filosofia do evento de estação para estação; este ano, só entraram os novos". Marcelo Sommer, 28, também reclama da seleção: "Mandei um projeto baseado num trabalho de conceito e não um trabalho para concurso de projetos".
(EP e JA)

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