São Paulo, terça-feira, 28 de maio de 1996
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Governo procura supernicotina

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As empresas produtoras de cigarro têm até setembro para informar os teores de nicotina e alcatrão nas embalagens e em toda a publicidade de seus produtos, por ordem do Confen (Conselho Federal de Entorpecentes).
A decisão teve como base um parecer do Confen com denúncias de produção, no Brasil, de um cigarro supernicotinado.
O presidente do conselho, Luiz Matias Flach, informou ontem que, por decisão dos conselheiros, foram enviados ofícios aos ministérios da Agricultura, Saúde e Relações Exteriores pedindo esclarecimentos sobre a introdução do fumo supernicotinado no Brasil.
O coordenador de defesa fitossanitária do Ministério da Agricultura, João Batista Curti, disse ontem que as sementes de fumo supernicotinado, se existem no Brasil, não passaram pelo ministério.
Segundo Curti, qualquer importação de sementes modificadas geneticamente deve ter autorização do Conselho Nacional de Biossegurança, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
Além da resolução determinando que a indústria indique o teor de nicotina para o consumidor, o parecer do Confen relaciona três pontos a serem investigados pelos órgãos competentes: se houve remessa dessas sementes, se foram patenteadas no Inpi e como foi feito o registro.

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