São Paulo, quarta-feira, 29 de maio de 1996 |
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Governador do Pará vê complô
IRINEU MACHADO
O plano foi denunciado a Gabriel por meio de documentos do Exército e do Serviço de Informações do Estado, segundo sua assessoria de Comunicação. Os documentos não foram divulgados. A denúncia levou Gabriel a pedir ao governo federal o deslocamento do Exército. O suposto plano pretendia desligar a usina, danificando o seu sistema mecânico e elétrico ou provocando um incêndio embaixo do linhão, para causar falta de energia no Pará, Maranhão e outros Estados do Nordeste. Em nota, Gabriel diz que "a sabotagem visava o confronto com as autoridades estaduais, para que setores oposicionistas mais exaltados ganhassem repercussão dentro e fora do Brasil". O governador acusou "setores da CUT e do PT" de estarem envolvidos na elaboração do plano: "Existem setores dentro da CUT e do PT que preferem o confronto a qualquer tentativa de negociação". O presidente do diretório do PT do Pará, Valdir Ganzer, 40, disse que o partido está preparando uma ação contra o governo estadual "para que ele prove o que está denunciando". Para Ganzer, o plano de sabotagem "é uma invenção do governo para esvaziar o movimento Grito da Terra e para não atender às reivindicações". O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) do Pará, Evandro Rodrigues, não foi localizado para comentar o caso. Texto Anterior: Ministro pede desapropriação de terras Próximo Texto: Conheça o movimento "Grito da Terra Brasil" Índice |
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