São Paulo, quinta-feira, 30 de maio de 1996 |
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Com a camisa bem suada A Câmara dos Deputados apreciava ontem os DVSs (Destaques de Votação em Separado) da reforma da Previdência. Quando o relógio marcava 18h45, o presidente da Mesa, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), fez uma proposta para prolongar a sessão. É hábito estender as sessões, a partir das 19h, quando ocorrem votações sobre temas mais polêmicos. O deputado federal Agnaldo Timóteo (PPB-RJ) correu para o microfone e disparou: - E as nossas horas extras? Somos trabalhadores como todo mundo, merecemos ganhar horas extras! Luís Eduardo queria prosseguir e fingiu que nada escutou. Mas o deputado do Rio voltou a se queixar junto a um dos microfones de aparte. Foi então que o presidente da Câmara, para gargalhada do plenário, decidiu acalmar a fera: - Precisamos conversar, deputado. A que horas o sr. começou a trabalhar? Texto Anterior: Jogo pesado; Por um triz; Paz no ninho; Casa da Dinda; Retórica malufista; Caminho de casa; Briga de ex-chefe; Efeito 98; Inferno astral; Descendo do muro; Óleo frio; Autoridade moral; Doce engano; Lobby de gravata; Justiça verde; Parceiro de risco; Preço de uma vida; Visita à Folha Próximo Texto: Governo confirma Kandir; equipe de Serra é mantida Índice |
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