São Paulo, quinta-feira, 30 de maio de 1996
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Brasil tem 5 milhões de pobres a menos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A proporção de pobres nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil caiu de 42% para 28% após a implantação do Plano Real.
O número de pobres foi reduzido em 5,012 milhões entre julho de 1994 e janeiro de 1996.
Esses dados fazem parte do estudo "Renda e Pobreza -Os impactos do Plano Real", elaborado pela economista Sônia Rocha, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), subordinado ao Ministério do Planejamento.
No primeiro mês do Real, as regiões metropolitanas de Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS) registravam uma população de 16,339 milhões de pobres.
No início deste ano, esse contingente caiu para 11,327 milhões de pessoas. A pesquisa levou em consideração uma linha de pobreza diferenciada para cada região metropolitana, que se baseia no custo de vida efetivo para os pobres.
Em valores de janeiro deste ano, são considerados na linha de pobreza os cidadãos com renda mensal inferior a R$ 65,89 (Recife), R$ 68,25 (Salvador), R$ 61,49 (Belo Horizonte), R$ 78,16 (Rio de Janeiro), R$ 92,63 (São Paulo) e R$ 58,41 (Porto Alegre).
O estudo mostra que, no primeiro ano do Real, cerca de 3,8 milhões de pessoas ultrapassaram a linha de pobreza. A proporção de pobres caiu de 42% para 32% nas seis regiões metropolitanas. Esse índice representa uma volta ao patamar do início dos anos 90.
Vagas
A região metropolitana que teve o melhor desempenho após o plano foi a de Belo Horizonte.

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