São Paulo, quinta-feira, 30 de maio de 1996
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Muro do Corinthians 'acorda' pichado

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

O muro do Parque São Jorge foi pichado durante a madrugada de ontem, com críticas à direção e aos jogadores.
As pichações responsabilizam a direção, chamando-a de incompetente, e os atletas, de mercenários, pelo fracasso do time na Taça Libertadores.
Por ordem da presidência do clube, os locais pichados foram cobertos com tinta branca.
O presidente Alberto Dualib negou, a princípio, que tivesse ocorrido pichação. "Não sei de nada", afirmou à Folha. "O muro está sendo pintado por estarmos perto da festa de junina."
Mais tarde, no entanto, Dualib declarou que "se houve pichação, deve ter sido de algum vândalo."
A Gaviões da Fiel, maior torcida uniformizada do Corinthians, negou participação no episódio.
"Fazemos nossas manifestações nas arquibancadas, não pichando muros", disse Wilson Rodrigues, diretor da Gaviões.
Como na madrugada de sábado, logo após a eliminação do time na Libertadores, o clube já havia sido pichado, a diretoria decidiu reforçar a segurança.
Negociações
O meia-atacante Marcelinho afirmou que o Corinthians tem interesse em negociar seu passe, provavelmente com o futebol japonês.
Segundo o jogador, José Mansur, vice-presidente de futebol, teria conversado com seu procurador sobre uma possível venda para o exterior.
"Gosto de São Paulo, ganho bem no Corinthians, por mim não sairia daqui", disse o jogador.
Jorge Neme, diretor de futebol, confirmou que o clube deu "sinal verde" para o Flamengo negociar Edmundo.
"Ele tem contrato conosco até 31 de dezembro, mas nós o liberamos contanto que o Flamengo nos dê uma indenização", explicou o dirigente.

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