São Paulo, quinta-feira, 30 de maio de 1996 |
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Henrique sente pressão
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
(JCA) * Folha - O Corinthians ainda tem chances matemáticas de ser vice-campeão paulista. Além de ganhar os quatro jogos restantes, tem que torcer para o São Paulo não ganhar do Mogi. Você se sente motivado para enfrentar a Portuguesa ou o jogo é um simples amistoso? Henrique - Chances matemáticas existem, então temos que continuar lutando. É claro que jogar estas últimas partidas não é muito agradável, principalmente porque não podemos ser campeões. A torcida sabe disto, desanima e não comparece, mas nós jogadores somos profissionais e temos que jogar, mesmo se a partida não vale nada. Folha - O Alexandre Lopes foi muito criticado pelas falhas nos dois jogos contra o Grêmio. Você acha que continua sendo o titular? Henrique - Depende do treinador. Eu prefiro não falar deste tipo de coisa. Folha - Depois da perda de três campeonatos, fala-se muito das mudanças no Corinthians. Diversos jogadores devem ser dispensados. Você tem medo de ser um deles? Henrique - Não. Pelo meu passado, pelo que eu já fiz pelo Corinthians, mereço reconhecimento. Numa fase assim é chato que você é pisoteado, pressionado por todos os lados. Futebol é resultado. Eu sei que a frase é velha, mas ela diz a verdade. Como perdemos os campeonatos, torcida, imprensa, todos, enfim, pegam no pé. O jogador sente a pressão, mas tem que saber conviver com ela. É o mundo do futebol. Texto Anterior: Espinosa abdica de tentar o vice Próximo Texto: Portuguesa procura evitar 'desmanche' Índice |
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