São Paulo, sexta-feira, 31 de maio de 1996 |
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Participação paralela de ONGs é menor do que o esperado
MAURICIO STYCER
O diretor do Fórum das ONGs, o dinamarquês Jan Birket-Smith, disse ontem à Folha que espera que, até segunda-feira, chegue a 7.000 o número de pessoas que passarão diariamente pelo fórum. Birket-Smith compara a presença de ONGs em Istambul à Conferência sobre População e Desenvolvimento, no Cairo, em 1993, que também ficou em torno de 7.000 pessoas. "Não é um número ruim. Acho mais do que satisfatório", diz. A conferência que mais despertou o interesse de ONGs foi a Eco-92, no Rio. Segundo Birket-Smith, 40 mil pessoas acompanharam as atividades das ONGs no encontro. Na Conferência da Mulher, em Pequim, em 1995, cerca de 25 mil pessoas participaram do fórum paralelo. O diretor do Fórum das ONGs credita justamente ao excesso de conferências da ONU a queda no número de participantes. Em 1995, além do evento em Pequim, também houve o Encontro Mundial para Desenvolvimento Social, em Copenhague, na Dinamarca. "Levantar recursos para participar de todos esses eventos não é fácil. Os orçamentos governamentais, inclusive dos países desenvolvidos, estão em queda. A ONU também não tem dinheiro", diz. Participação oficial Pela primeira vez as ONGs poderão participar de algumas reuniões plenárias oficiais. Birket-Smith apresentará aos delegados da Habitat 2 as posições das ONGs decididas no seu fórum, que ocorre numa universidade de Istambul, a cerca de 500 metros da conferência da ONU. (MSy) Texto Anterior: Folha faz debate sobre o sistema carcerário Próximo Texto: PERGUNTA DO DIA; A FRASE; A ESTATÍSTICA; OPERAÇÃO LIMPEZA; BABEL Índice |
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