São Paulo, domingo, 2 de junho de 1996
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Como está a indexação na fase do Real

Aluguel
Indexadores são livremente pactuados. Reajuste deve ser no mínimo anual

Aposentadorias
No INSS, a correção de maio foi arbitrada em 15%. No cálculo do benefício inicial, 36 salários são corrigidos

Balanços
A partir de janeiro de 1996 os balanços deixaram de ser corrigidos monetariamente e as alíquotas do IR caíram

Casa própria
Contratos do SFH seguem os salários ou a TR. Os diretos com construtoras seguem índices setoriais, como INCC

Contratos em geral
Livremente pactuados. Fora do mercado financeiro, o reajuste é de ano em ano

Escola
Reajustes são anuais, sem índice específico, baseados na alta dos custos (nem sempre transparentes)

FGTS
Contas atualizadas mês a mês pela TR do dia 1º, mais o juro mensal de 0,246627% (caso dos 3% anuais)

Impostos
A Ufir só corrige imposto atrasado, e se gerado até 94. Pagos em dia, impostos federais não têm correção. Atraso tem multa e juros

Mercado financeiro
Juros livres, em geral prefixados. Banco Central monitora taxa básica. Há aplicações, como a poupança, corrigidas pela TR. Há contratos pela TJLP e correção cambial

Planos de saúde
Em geral as empresas reajustam anualmente, com base nos custos. A Golden Cross (plano) justificou o de maio pelo IPC-saúde do IGP

PIS-Pasep
Patrimônio corrigido pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), como os empréstimos do BNDES. Seguro-desemprego segue o IGP-DI

Preços
No setor privado são livres, mas setores oligopolizados (mercado dominado por poucas empresas) reajustam com mais facilidade (ex.: carros e cigarros)

Salários
Livre negociação. Até a data-base de junho/96 deve ser pago o resíduo do IPC-r. Tribunais têm arbitrado índices. Mínimo subiu 12%

Seguro
Não há mais indexação do valor da indenização ou dos prêmios. É tudo em reais. No caso de carros, se o valor de mercado for menor na época do sinistro, vale este

Tarifas públicas
Não acompanham índices de preços. O parâmetro são os custos, diz o governo. Há casos, como a energia elétrica, que a retirada de subsídios justifica os reajustes

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