São Paulo, domingo, 2 de junho de 1996
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Love Story dá prazer aos insones

XICO SÁ
DA REPORTAGEM LOCAL

Existe um paliativo na madrugada para as vítimas de insônia, voyeurs e insatisfeitos em geral. É o Love Story, no centro da cidade.
A boate começa a esquentar por volta das 4h e só fecha às 10h, desafiando o sol que bate forte lá fora.
Na hora que seria correspondente à do café da manhã (por volta das 8h), o LS, como é conhecido pelos frequentadores, brinda a clientela com um striptease.
Isso não significa que a casa é apenas mais um inferninho da "Boca do Lixo". A proposta é outra: divertir, sob o signo do desejo e do som tecnopop.
A maior animação fica por conta das prostitutas, que se reúnem lá numa espécie de "happy hour".
Elas vão ao LS não obrigatoriamente para fazer programas. Muitas querem só se divertir, esquecer a noite de trabalho, como as garotas que frequentam o caro Café Photo e passam no LS de manhã.
Casais também costumam levar suas mentes fantasiosas para passear no LS, um ambiente considerado afrodisíaco. Na pista, dança-se de forma envolvente.
A boate tem uma clientela variada, que inclui, entre outros tipos, empresários ainda engravatados e representantes da tribo dos "modernos" da cidade.
A entrada custa R$ 15 e vale um drinque. A bebida é cara: uma cerveja sai por R$ 10 e a dose de uísque chega a R$ 20.
A clientela normalmente já chega ao LS depois de beber em outros lugares -gente que sai de festas na madrugada ainda com fôlego.

Love Story - rua Major Sertório, 178.

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