São Paulo, domingo, 2 de junho de 1996 |
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Catalisador deve ser mantido no carro
HENRIQUE SKUJIS
Muitos motoristas estão retirando a peça, em busca de mais potência para o motor. A retirada demora meia hora e custa cerca de R$ 40. Segundo os técnicos consultados, o procedimento só dá resultados se o motor for preparado. O mecânico Luiz Yoshimura diz que é preciso mexer no distribuidor, no comando de válvulas e no sistema de alimentação. Para isso, o motorista gastará cerca de R$ 500 e ganhará 10% de potência. Yoshimura alerta que a retirada do catalisador deixa o motor mais ruidoso, "dando a impressão de mais potência". Não existem inspeções de trânsito para flagrar veículos sem catalisador. O gerente da Divisão de Engenharia e Certificação da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), Renato Linke, diz que há um projeto que vincula o licenciamento do carro a uma análise da emissão de gases. O argumento de muitos que tiram o catalisador é o preço da peça: até R$ 1.200. É o caso de David Cardoso, que teve o catalisador de seu Santana entupido. "Tentei trocar, mas me pediram R$ 850. Não troquei." Para evitar o entupimento, o preparador de motor Gilberto Perrella aconselha a regular o motor para não deixar a mistura ar-combustível rica em combustível. Isso pode até fundir a peça. Além disso, o catalisador não tem conserto. Outro cuidado é não dar a partida com o alarme ligado. "Assim, o combustível não é queimado, enriquecendo a mistura", alerta Yoshimura. Texto Anterior: Tipo importado pega fogo mesmo após troca de peça Próximo Texto: Adesivos personalizam carros, barcos e jets; Empresa lança lavadora ultra-sônica Índice |
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