São Paulo, terça-feira, 4 de junho de 1996
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Médicos do Rio ameaçam parar

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Médicos e diretores de cinco planos de saúde se reuniram ontem no Rio, mas não chegaram a um acordo. Os médicos ameaçam pedir descredenciamento ou paralisar as atividades, se não receberem R$ 30 por consulta desde maio.
Os empresários disseram que o máximo que podem pagar é R$ 17,50. Esse valor é menor que a referência da tabela de 1995 da AMB (Associação Médica Brasileira), de R$ 20, reajustada para R$ 39,00 em maio de 96. Eles alegam que não podem negociar, pois o governo cancelou o aumento.
"Essa desculpa é furada. Se as cooperativas pagam o valor da tabela, eles também podem pagar", disse Isaac Roitman, tesoureiro-geral do Sindicato dos Médicos do Rio e membro da Comissão Estadual de Honorários Médicos.
Dia 13, os médicos fazem assembléia na Sociedade Médica do Rio para discutir o valor e as medidas que serão tomadas. "Ou vamos entrar em greve ou pedir o descredenciamento", disse Roitman.
As negociações começaram às 11h, entre médicos e diretores da Amil, Allmed, Assim e Adress e o presidente da Golden Cross.

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