São Paulo, sexta-feira, 7 de junho de 1996
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China retira exigência para tratado contra testes

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A China disse ontem que vai abandonar a sua exigência de que explosões nucleares "pacíficas" sejam permitidas pelo Tratado Abrangente de Proibição de Testes a ser assinado até o fim do mês.
O representante da China na reunião sobre o assunto em Genebra (Suíça), Sha Zukang, disse que a proibição das explosões seria "temporária" e que o assunto seria reconsiderado em uma revisão do tratado prevista para 2006.
O anúncio retirou um dos principais impasses nas negociações para a assinatura do tratado.
Ainda existem outros impasses, como sobre a possibilidade de inspeções em outros países se houver suspeita de explosão nuclear.
Os EUA rejeitam a idéia de permitir inspeções internacionais. A China diz apoiar a idéia.
Nos últimos dois anos, os chineses estiveram isolados no diálogo sobre o tratado por exigir o que chama de explosões "pacíficas", usadas com objetivos científicos ou para beneficiar a área industrial, principalmente a mineração.
As outras quatro potências nucleares declaradas (EUA, Rússia, Reino Unido e França) formalmente apóiam a proibição das explosões sem nenhuma exceção.
O grupo reunido em Genebra também negocia o fim da produção de material que pode sofrer fissão nuclear, como o plutônio.

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