São Paulo, sábado, 8 de junho de 1996 |
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Tiroteio com funcionários de fazenda fere dois sem-terra No Paraná, MST acusa fazendeiro de contratar pistoleiros JOSÉ MASCHIO
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) acusa o fazendeiro José de Matos Leão de utilizar pistoleiros contra os sem-terra que estão acampados, desde 17 de abril, na fazenda Guará Oeste a uma distância de 1.000 metros da Perpétuo Socorro. A primeira troca de tiros, às 14h30 de anteontem, feriu no braço Donizete Nenes Pereira, 23. Às 19h, novo confronto feriu no rosto um sem-terra conhecido como Joaquim, 45. Os dois foram medicados em hospitais de Santa Maria do Oeste e Pitanga. Cerca de 230 famílias estão acampadas em Guará Oeste. Não é a primeira vez que membros do MST e funcionários de Matos Leão entram em conflito. No mesmo 17 de abril, os sem-terra tentaram invadir a Perpétuo Socorro e foram rechaçados a tiros. No confronto, um menino de 8 anos foi baleado nas costas. Matos Leão disse à Agência Folha, em 20 de abril, que iria defender sua fazenda à bala. Ontem, ele não foi contatado porque não há telefone na fazenda. Recife Cerca de 150 trabalhadores rurais ocuparam anteontem a sede do Incra, em Recife (PE). Eles reivindicam a desapropriação da fazenda Barraverde, em Itaíba (354 km de Recife), invadida pelo MST em 14 de maio. Colaborou a Agência Folha, em Recife Texto Anterior: Presidente da Funai contrata ex-mulher Próximo Texto: Tiroteio com funcionários de fazenda fere dois sem-terra Índice |
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