São Paulo, domingo, 9 de junho de 1996 |
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'Sumia 30% do salário', conta empresária
DA REPORTAGEM LOCAL Altos salários muitas vezes começam a pesar demais tanto para a organização quanto para o profissional. Isso pode até motivar um empregado a virar patrão.Foi o que aconteceu com Cecilia Yoshizawa, 34, ex-diretora de marketing da Mitsubishi, em São Paulo, hoje dona da Improver Desenvolvimento de Negócios. "Deixei a vida de empregada por causa dos impostos. Estava acostumada a ver sumir 30% do meu salário em impostos, a maior parte no Imposto de Renda." Hoje esse índice caiu para 20%, diz, sem revelar o quanto ganhava nem quanto recebe hoje. "Isso apesar de continuar pagando impostos pesados", diz ela, que tem entre seus clientes bancos, montadoras, políticos e projetos de licenciamentos e franquias. "Meu trabalho é dar suporte a altos executivos, como presidentes de empresa." Em outras palavras, ela sugere novos rumos às empresas. Cecilia não tem vínculo empregatício e, portanto, não tem medo de ser demitida por críticas. Tudo isso aliado ao fato de poder ter maior autonomia. "Agora, além de ganhar mais, faço uma semana comprimida: trabalho de segunda a quinta, 12 horas por dia, por exemplo. Esse tipo de coisa também faz diferença." Ela conseguiu diminuir a carga tributária também porque pessoas jurídicas podem deduzir mais IR do que pessoas físicas. Texto Anterior: Peso do IR caiu de 1995 para 1996 Próximo Texto: 'Escola não vale o que pago', diz faxineira Índice |
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