São Paulo, domingo, 9 de junho de 1996 |
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"Prestações eram baixas"
DA REPORTAGEM LOCAL O dono da construtora Tecab, João Felipe dos Ramos Graça, diz que as obras do Residencial Royal Park pararam porque as prestações ficaram baixas demais e, mesmo assim, a inadimplência cresceu."Como é uma obra por preço de custo, são os compradores que decidem em assembléia de quanto será a prestação. A empresa não pode impor." Os compradores argumentam que foi acordado, na época da compra, que as parcelas não ultrapassariam o valor equivalente a três salários mínimos. Graça diz ainda que o mercado imobiliário de Paulínia é "enganador". "Achei que era um bom mercado para esse tipo de empreendimento, mas a renda das pessoas é menor do que parece." Ele afirma que a empresa não devolveu o dinheiro pago pelos compradores, conforme decidido pela Justiça, porque não reconhece a dívida. "O dinheiro foi todo aplicado na obra." Graça também diz que vai dar continuidade a obra. "Vamos substituir quem não está pagando por novos condôminos", afirma. Ele não nega ter vendido os apartamentos antes que a incorporação estivesse registrada. "É uma prática usual no mercado." Texto Anterior: Galinheiro toma o lugar de condomínio Próximo Texto: Função do tapete não é só cobrir Índice |
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