São Paulo, domingo, 9 de junho de 1996
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Terceirização reduz custos fixos

DA REPORTAGEM LOCAL

"Quem quiser entrar no mercado de 'lingerie' terá que se destacar pelo preço e pela qualidade do produto."
O conselho é de Segisvaldo Caldo, 50, gerente de marketing da Ronex, uma das grandes fabricantes do setor associadas à Abravest (Associação Brasileira da Indústria de Vestuário).
Para conseguir essas duas premissas, ele recomenda que o pequeno empresário "terceirize a produção ao máximo", reduzindo custos fixos, ao contrário do que fazem as pequenas confecções.
Outra providência, diz Caldo, é fazer cursos de aperfeiçoamento técnico na área para aproveitar da melhor forma a matéria-prima e evitar desperdícios.
"Vender para lojas de bairro e da periferia, além de cidades do interior, é uma vantagem que os pequenos podem conquistar em relação aos grandes fabricantes, em termos de distribuição."
Importados
Na opinião dele, os empresários do setor não precisam temer a entrada de importados, devido à anatomia das peças.
"O corpo da mulher brasileira é muito específico e tem variações de medidas de acordo com a região. Nossos fabricantes já se adequaram a isso, e as fábricas do exterior não podem acompanhar a tendência."

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