São Paulo, segunda-feira, 10 de junho de 1996 |
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Expresso do meio-dia fisga Ruth Cardoso
SILVIO CIOFFI
Ela e os cerca de 20 mil delegados desse evento que, até o próximo dia 14, reúne representantes de governos, ONGs e da iniciativa privada em torno da questão urbana. Ruth Cardoso visitou o palácio de Topkapi "na hora do almoço" e também disse à Folha que a mesquita Azul é uma das coisas "mais maravilhosas" que já viu. A despeito de seus problemas urbanos, do trânsito caótico, a maior cidade turca -com mais de 7,3 milhões de habitantes- é de fato um lugar surpreendente. Palácio Istambul espalha-se pelos dois lados do estreito de Bósforo, que divide a Europa da Ásia, e tem entre seus tesouros já descobertos o acervo do palácio Topkapi (erguido entre 1472 e 1478) e a mesquita Azul, única com seis minaretes. Já a Santa Sofia, concebida como igreja na época bizantina e hoje museu que mescla mosaicos cristãos e arte islâmica, é possivelmente a mais completa tradução da cidade como encruzilhada religiosa. No alto de cada mesquita -e Istambul tem mais de 2.000 delas, além de 70 igrejas e 18 sinagogas-, como na bandeira turca, triunfam a Lua crescente e a estrela, símbolos do islã. Mas, se é que as cidades têm alma, a de Istambul vaga pelos seus grandes mercados. O Grande Bazar, imenso labirinto de corredores abobadados onde se compra de tudo, é o maior e o mais turístico de todos. Já no mercado de especiarias Bazar Egípcio tâmaras, figos, damascos e temperos são pechinchados com fervor quase religioso. É o lugar mais colorido nessa antiga capital de impérios -bizantino, romano e otomano- tomada por construções cinzentas e pontilhada de minaretes que chamam os fiéis, com uma triste ladainha, para cinco orações diárias. Texto Anterior: Museu e sepultura são as poucas atrações de Ancara Próximo Texto: Pacotes custam desde US$ 370 Índice |
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