São Paulo, segunda-feira, 10 de junho de 1996 |
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Zelve e Goreme desafiam tempo e vento
JOÃO BATISTA NATALI
Zelve chegou, em seus áureos tempos (século 11), a abrigar 20 mil habitantes. Tem como particularidade a convivência de cristãos e muçulmanos. As duas comunidades dividiram a cidade até 1924, quando a Grécia "repatriou" os cristãos ortodoxos moradores na Turquia, e esta os muçulmanos de cultura turca residentes em território grego. Vale a pena subir 20 metros de encosta (é a altura da erosão depois que as últimas grutas foram escavadas) e penetrar nesses apartamentos com cômodos interligados por corredores e escadas. Detalhe importante: a cidade, vista hoje, não é a mesma de há 40 anos. Como as montanhas desmoronam com facilidade, o que se vê é um corte vertical daquilo que parece ser uma "casa de bonecas" feita por adultos. Não muito longe dali, a segunda cidade, Goreme, tem como preciosidade os afrescos e mosaicos no interior de grutas que funcionaram como igrejas cristãs. Quatro recomendações: as igrejas de Santa Bárbara, da Serpente, da Sandália e -fora do perímetro do museu- a maior e mais bonita entre elas, a do Cinto, com pinturas murais do século 10. Zelve e Goreme abrem todos os dias das 8h às 17h30. Na primeira, o ingresso de adulto custa o equivalente a US$ 2,75 e, na segunda, custa US$ 4,20. (JBN) Texto Anterior: Primeiros habitantes escolheram Goreme; Prédio de seis andares foi esculpido no séc. 11; Igreja abriga afrescos da Bíblia e Pentateuco; Avcilar tem mais belas "chaminés de fadas"; Santa Maria mantém afrescos conservados; Vandalismo destrói imagens de paredes; Afresco em igreja traz "recordação" de turista Próximo Texto: Região é pequena notável longe de tudo Índice |
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