São Paulo, terça-feira, 11 de junho de 1996
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Ataque do Hizbollah mata cinco soldados israelenses no Líbano

Peres promete retaliar; libanês é morto em bombardeio

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Cinco soldados israelenses morreram e seis ficaram feridos quando guerrilheiros do Hizbollah atacaram uma patrulha na área de ocupação de Israel no Líbano.
Os soldados foram atacados com metralhadoras e granadas quando se dirigiam para o posto de Ali al Taher, depois de uma patrulha nas montanhas do sul libanês.
O premiê israelense, Shimon Peres, disse que retaliará "na hora certa e no local certo".
Mas a retaliação começou ontem mesmo, com ataques contra montanhas próximas ao local, que deixaram um soldado libanês morto.
Peres viajou ao sul do Líbano e depois se encontrou com o premiê eleito, Binyamin Netanyahu, para discutir o que havia acontecido lá.
Em abril, o premiê Peres lançou uma série de ataques na região que deixou mais de 170 mortos.
Segundo membros do Likud (direita), o partido de Netanyahu, o premiê eleito deve indicar o moderado David Levy como chanceler e Rafael Eitan como ministro da Segurança Interior. A Defesa ficaria com o general Yitzhak Mordechai.
O atual chanceler, Ehud Barak, convocou uma reunião sobre o futuro do Partido Trabalhista, dando a entender que quer suceder Peres na liderança do partido.
Ontem, a Síria disse que Netanyahu estava adotando um programa de "guerra e expansão" e apelou para que os árabes não estabeleçam ligações com Israel.
Mas o secretário de Estado dos EUA, Warren Christopher, pediu aos países da região que não "fechem as portas" ao novo governo.
Em Gaza, as autoridades palestinas prenderam Iad Sarraj, o principal ativista de direitos humanos da região, para "interrogatório".

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