São Paulo, quarta-feira, 12 de junho de 1996 |
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Expocorte traz 20 raças a São Paulo
SEBASTIÃO NASCIMENTO
No ano passado, 14 raças participaram da exposição. Os leilões também aumentaram. São 12 este ano, contra os dez promovidos na primeira versão da Expocorte. Segundo Leonardo Pinheiro Machado, um dos organizadores, o crescimento da Expocorte reflete a crescente profissionalização da pecuária de corte brasileira. "São Paulo é a grande vitrine e o maior centro de negócios do país", afirma Machado. Para Machado, é fundamental, num cenário de globalização, o contato dos criadores com técnicas modernas de manejo e de genética bovina e com gado de seleções e linhagens antigas vindo de países europeus e dos EUA. Machado espera movimento de R$ 1,3 milhão nos leilões. Na versão 95, o faturamento da Expocorte atingiu R$ 950 mil com a venda de 350 animais. "Ninguém vai trazer gado ruim, seja para julgamentos ou leilões", afirma Machado. Foi preciso aumentar em 250 o número de argolas do Agrocentro (antigo parque da Água Funda), local da Expocorte, para acolher 1.900 animais. O enfoque da exposição é o cruzamento industrial, cada vez mais utilizado pelos pecuaristas para aumentar a produtividade do rebanho. Entre as raças que participam da exposição, destacam-se a limousin, de origem francesa, que traz 200 animais ao Agrocentro, e a simental, suíça, com 250 lotes. A indiana nelore, raça de maior população no país, junto com a nelore mocho, devem ocupar 450 argolas na Expocorte. Onde saber mais -Tel. (011) 872-0420 Próximo Texto: Cresce o uso da inseminação Índice |
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