São Paulo, quarta-feira, 12 de junho de 1996
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Vicunha vai investir mais em confecções

FÁTIMA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

O grupo Vicunha, que fatura US$ 1,7 bilhão por ano, decidiu entrar mais forte no mercado de confecções.
O grupo, que adquiriu recentemente uma fábrica da Hering em Recife (PE), vai disputar a venda de roupas de malha no país -estimada em US$ 4 bilhões por ano- usando a marca Fibra.
A Fibrasil Têxtil, a antiga Hering, produz atualmente cerca de 5 milhões de peças por mês e emprega 4.600 pessoas.
Assim como a Hering, vai fabricar camisetas, blusas femininas e conjuntos de moletom.
Salomão Rottenberg, diretor superintendente da Fibrasil, diz que a idéia é aumentar a produção da empresa para 8 milhões de peças mensais até o final do ano.
"Queremos em um ano estar com participação de 20% nesse mercado." Para isso, conta Rottenberg, o grupo deu início a um programa de treinamento para representantes de vendas e vai investir pesado em publicidade.
Atualmente, apenas 10% do faturamento da Vicunha vem da venda de confecções. O grupo é dono da Lee. Mas a idéia é crescer muito mais no ramo das confecções, que, segundo Rottenberg, propiciam maior lucratividade para as empresas quando comparadas com os fios e os tecidos -o forte do grupo.
"Também queremos estar mais próximos do consumidores e com mais marcas no mercado."
O grupo Vicunha está há quatro meses com outras duas novas marcas no mercado -a Planet e a Legs. As duas também competem no mercado de malhas. Só que a Planet atende ao público da classe B, e a Legs, da classe C. São fortes em artigos esportivos.
"A Fibra vai atender o consumidor mais exigente porque vai ter produtos mais elaborados."
(FF)

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