São Paulo, sábado, 15 de junho de 1996
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Bando mata preso a tiros em consultório

Polícia crê em "queima de arquivo"

ISNAR TELES
DA FOLHA VALE

O preso da cadeia pública de São José dos Campos (97 km a nordeste de SP) Ezequiel Marcolino de Goes, 23, foi morto com pelo menos 20 tiros de submetralhadora por cinco homens encapuzados durante tratamento dentário em um consultório na zona sul da cidade. O crime aconteceu anteontem, às 17h30.
Armado com submetralhadoras, o grupo invadiu o consultório do dentista Marco Antonio Maffucci, 33, onde Goes estava sendo atendido, e o matou. Ao ouvir os tiros, o dentista disse que parou o tratamento para se proteger das balas.
Goes, que estava algemado, tentou fugir pela porta de entrada do consultório, quando recebeu pelo menos 20 tiros à queima-roupa.
Goes estava sob escolta de cinco policiais civis, que foram rendidos e tiveram suas armas roubadas. O bando fugiu em dois carros, ainda não identificados pela polícia.
A polícia suspeita que a morte de Goes foi uma "queima de arquivo". "Ele era um preso perigoso, com envolvimento com quadrilhas pesadas", afirmou o diretor da cadeia de São José, Luiz André Tarantelli.

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