São Paulo, domingo, 16 de junho de 1996 |
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Erundina lidera; Serra alcança Rossi
CARLOS EDUARDO ALVES
A candidata do PT tem 32% e 31% das intenções de voto nas duas situações pesquisadas. Em ambas, José Serra (PSDB) e Francisco Rossi (PDT) empatam no segundo lugar, com 20%. Celso Pitta (PPB) é o quarto colocado, com taxas oscilando de 10% a 11%. A única diferença nos dois cartões apresentados aos eleitores é o nome do candidato do PMDB. Quando o candidato é João Leiva, o PMDB tem 4%. No cartão com José Aristodemo Pinotti, o partido fica com 1%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para cima ou para baixo. Além da liderança isolada de Erundina, a pesquisa tem como dado novo a subida de Serra e Pitta, acompanhada da queda de Rossi. O pedetista perdeu cinco pontos percentuais, a mesma taxa de crescimento do tucano e do candidato do prefeito Paulo Maluf, em comparação com a pesquisa realizada em maio passado. Erundina tem o eleitorado distribuído de forma homogênea no item escolaridade. No quesito renda familiar, mantém a dianteira nas faixas mais baixa e intermediária e empata com Serra entre os que ganham mais de 20 salários mínimos. Na divisão etária dos consultados, a petista está à frente nos dois segmentos mais novos e empata com o tucano entre os que têm 41 anos ou mais. Cor A pesquisa do Datafolha também especificou o voto paulistano pela cor. O maior grau de adesão a Erundina aparece entre os negros (40% e 45% nas duas situações). Celso Pitta, único candidato negro à Prefeitura de São Paulo, obtém de 15% a 16%. Todos os dados acima referem-se à pesquisa estimulada, ou seja, aquela em que é apresentado um cartão com os nomes dos candidatos para que o eleitor escolha um. Na distribuição geográfica, a petista sai-se melhor na região leste (chega a 36%). Seu pior desempenho é na região norte (27%). Serra tem um desempenho equilibrado nas cinco regiões. Rossi cai no centro da cidade, justamente a região em que Pitta vai melhor. Subida A liderança de Erundina coincide com a reabilitação da imagem de sua administração na Prefeitura de São Paulo (89 a 92). Hoje, 44% dos paulistanos aprovam a gestão petista, contra 24% que a avaliam como ruim ou péssima. Em dezembro de 92, as taxas eram de 29% e 38%, respectivamente. Texto Anterior: Revista traz novo logotipo na capa Próximo Texto: Petista lidera a rejeição Índice |
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