São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 1996
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Antropólogo reúne em livro os nomes mais extravagantes

VANDECK SANTIAGO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

Uma pesquisa que já dura mais de 20 anos resultou num livro com os nomes próprios mais extravagantes do Brasil.
O autor da pesquisa é o antropólogo pernambucano Mário Souto Maior, 76, que até outubro deve lançar em Recife (PE) a quarta edição do livro, intitulado "Nomes Próprios Pouco Comuns".
O livro contém nomes como Naida Navinda Navolta Pereira, Simplício Simplório da Simplicidade Simples e Último Prazer do Casal Almeida.
A primeira edição foi lançada em 1974. Desde então, a cada lançamento novos nomes são acrescentados.
A quarta edição terá mais de 2.000 nomes, dos quais cerca de 300 são novos.
Souto Maior, autor de 42 livros, coleta material para a pesquisa por meio da leitura regular de listas telefônicas e de aprovados em vestibulares e concursos públicos, editais, balanços, convites de casamento e missas de sétimo dia, entre outros.
Além disso, às vezes encontra pessoalmente gente cujos nomes vão parar no livro. É o caso de Vatotin, Finaílde e Filonila, três funcionários da Fundação Joaquim Nabuco, em Recife, onde Souto Maior trabalha.
Segundo ele, as regiões se equivalem em relação a nomes extravagantes. Em Jaboatão (PE), há três irmãs chamadas Xerox, Fotocópia e Autenticada.
Em Minas, um professor de português batizou as quatro filhas com os nomes de Cedilha, Vírgula, Cifra e Ponto. Um oficial do Exército em Fortaleza (CE) chama-se Natal Carnaval.

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