São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 1996
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Jogo limpo é inútil como critério de desempate

RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

Por ser apenas o sétimo critério de desempate da Eurocopa, o fair play, item que avalia a disciplina das equipes, tornou-se inútil para a decisão de vagas nesta fase.
Como as médias de pontos das seleções nas eliminatórias são diferentes, a conquista da vaga pelo fair play ficou impossível.
O fair play (jogo limpo, em inglês) foi uma das preocupações da Euro-96, tanto que possui complexo sistema de pontuação.
As seleções iniciam com dez pontos. Um cartão amarelo tira um ponto; um vermelho, três.
As equipes ainda podem ganhar de 1 a 10 pontos por jogo positivo (oposto ao antijogo), de 1 a 5 por respeito aos adversários, de 1 a 5 por obediência aos árbitros, de 1 a 5 por bom comportamento dos técnicos e de 1 a 5 pelo apoio da torcida. Para se obter o fair play, multiplica-se por dez a divisão do número de pontos conquistados pelos pontos possíveis.
O Brasil venceu a edição deste ano do Torneio de Toulon, competição juvenil realizada na França, graças ao fair play. Para chegar à final, a seleção brasileira eliminou Portugal no menor número de cartões amarelos.
(RBu)

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