São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 1996![]() |
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Previsões são otimistas para as carreiras Opções de atuação "Sempre vai haver espaço para bons profissionais, mesmo com o grande número de cursos de direito que surgiram nos últimos anos. Além da carreira pública, que vai continuar sendo uma opção de trabalho segura, novas formas de atuação devem surgir. O direito ambiental, por exemplo, deve crescer, devido ao aumento da conscientização das pessoas para a necessidade de preservar o meio ambiente. Com a globalização, também haverá mais espaço para advogados que atuem no direito internacional. Jaqueline Furrier, 30, é advogada especializada na área criminal Empresas vão solicitar mais "Cada vez mais as empresas vão recorrer aos advogados, devido ao aumento da ocorrência de ações por responsabilidade civil. As pessoas estão se conscientizando de que não podem ser lesadas por empresas e prestadores de serviços. Por isso, as empresas tendem a procurar assessoria jurídica. Isso vai demandar cada vez mais serviços de advocacia. O direito empresarial, assim como outras especialidades ligadas à empresas, como o direito penal empresarial, bancário e imobiliário devem crescer." Fábio Konder Comparato, 59, é advogado e professor titular da Faculdade de Direito da USP Estética vai se destacar "Os cursos de estética estão em alta. Essa será uma grande área de atuação para os futuros dentistas; uma tendência forte que vem dos Estados Unidos. Outra tendência é a diminuição da procura dos consultórios. A classe média, principalmente, está optando pelos convênios odontológicos, que tomam conta do mercado. Eu acho que essa situação deve ser revertida no futuro, pois dificilmente esses convênios poderão oferecer tratamentos de qualidade, principalmente nos casos mais específicos." Paulo Eduardo Capel Cardoso, 37, é dentista e professor da Faculdade de Odontologia da USP Aumento da competição "Como no Brasil não se faz tratamento preventivo contra cárie, o número de pacientes para serem atendidos de forma curativa é grande. O mercado será difícil e competitivo, principalmente nos grandes centros, onde o mercado está quase saturado. Para reverter esse quadro, uma solução seria interromper a abertura de novas faculdades nesses centros e garantir emprego para os jovens no interior. Determinadas áreas, como implantologia e ortodontia, sempre terão espaço, apesar da competitividade. Joel Bianchi, 61, é professor da Faculdade de Odontologia da USP Texto Anterior: Uma manhã de testes no Timão Próximo Texto: O que o profissional do ano 2000 deve saber Índice |
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