São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 1996
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Cochabamba serve comida forte e farta

ALINE SORDILI
DA ENVIADA ESPECIAL À BOLÍVIA

Cochabamba é conhecida como a capital da comida boliviana. Pratos fortes e fartos são servidos costumeiramente aos visitantes.
Mas esse é um ponto que requer cuidados. Procure se certificar do tamanho -e do conteúdo- do prato. O que para os cochabambinos é apenas uma entrada, para os brasileiros é uma refeição completa bem servida.
Mesmo que a intenção seja se esbaldar com a comida local, a extravagância não vai pesar no bolso. Os pratos, até em restaurantes sofisticados, não custam mais do que US$ 10 e alimentam um batalhão.
Monumento
Cochabamba se orgulha de ter um Cristo Redentor cerca de 2 metros mais alto do que o do Rio.
Para os brasileiros, principalmente, é difícil se desvencilhar do programa, considerado obrigatório pelos cochabambinos.
O argumento de já termos um não é suficiente. "Mas o nosso é maior", afirmam quase em coro.
Se, por acaso, conseguir fugir, eles não fazem questão de esconder a decepção.
Cochabamba também se autodenomina a "cidade da eterna primavera".
O clima no local é mais ameno, próximo do semitropical. A altitude (2.558 metros) já não causa mais dores de cabeça.
La Cancha
A cidade esconde um paraíso para os consumidores. O mercado de rua La Cancha reserva bons produtos a preços razoáveis.
É possível comprar absolutamente de tudo. De tecidos a roupas de festa, passando por CDs, microondas, geladeiras, jaquetas de couro e comida tipo fast food -boliviana, é claro- e a granel.
Tudo isso misturado à muita poeira das ruas de terra batida do mercado.
Só para ter uma idéia, uma TV 21 polegadas custa, no máximo, US$ 500. Agendas eletrônicas saem por US$ 65. Aparelhos de "discman" custam US$ 100.
Mas todas essas vantagem esbarram na alfândega. O limite de importação para eletroeletrônicos é de apenas US$ 500.

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