São Paulo, quarta-feira, 19 de junho de 1996 |
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Chile deve integrar-se ao Mercosul no dia 25
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS As divergências entre o Mercosul e o Chile já foram superadas, assegurou ontem o chanceler argentino Guido Di Tella. Haveria também uma grande possibilidade de que as reuniões que se iniciam hoje em Buenos Aires levem à incorporação da Bolívia ao Mercosul.Os assuntos pendentes entre Argentina e Chile serão um dos temas da décima Cúpula de Presidentes do Mercosul, cuja preparação se inicia hoje. O acordo para a incorporação do Chile deverá ser assinado no próximo dia 25 de junho. Os chilenos teriam imposto como condição para a assinatura do acordo que a Argentina ofereça isenção de pagamento de direitos específicos nas importações transandinas de têxteis e calçados. A economia chilena está muito aberta para os países do Pacífico, de onde importa grandes volumes de calçados esportivos e confecções. Além da Bolívia, Venezuela e Colômbia também têm manifestado interesse numa aproximação com o Mercosul. A partir do ano 2000 haverá uma tarifa zero para todos os produtos comercializados dentro do Mercosul. Segundo a chancelaria argentina, em dez anos mais de 80% do comércio com o Chile poderia estar sujeito a essas mesmas condições. Também está para ser assinado pelo Chile um acordo com a União Européia, depois da decisão britânica de suspender seu veto. O Reino Unido é o segundo parceiro comercial europeu do Chile. Texto Anterior: O choque dos indicadores Próximo Texto: O futuro do câmbio Índice |
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