São Paulo, quinta-feira, 20 de junho de 1996
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Brinquedos podem ter maior proteção

Medida em estudo afeta produtos chineses

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo poderá adotar salvaguardas contra as importações de brinquedos.
A medida deverá entrar em vigor dentro de um mês e atingirá principalmente os produtos chineses.
Os técnicos do governo estão analisando qual a melhor alternativa para defender a indústria nacional: o aumento das alíquotas dos atuais 20% para 70% ou a imposição de cotas de importação.
Os importadores de brinquedos terão prazo de 30 dias para apresentar defesa. Ela deverá ser feita junto ao Departamento de Defesa Comercial, no Rio de Janeiro.
Em circular publicada ontem no "Diário Oficial da União", o MCIT informa que "há indícios suficientes de que o aumento súbito das importações de brinquedos causou grave prejuízo à indústria doméstica".
As salvaguardas poderão atingir importações de bonecas, patinetes, trens elétricos, aparelhos musicais, quebra-cabeças, carrinhos de fricção, videogames etc.
Metal Leve e médicos
O presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Gesner Oliveira, disse ontem que, "aparentemente", a aquisição da Metal Leve pela Mahle alemã deverá ser submetida à analise do órgão. "Ainda não temos informações sobre o negócio", disse.
O Cade proibiu o Sindicato de Laboratórios de Brasília de fixar honorários médicos com base na tabela da AMB (Associação Médica Brasileira). A tabela foi considerada cartelização.

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