São Paulo, sexta-feira, 21 de junho de 1996 |
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Frentistas vêem risco em postos
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Eusébio Luis Pinto Neto, diretor do sindicato dos frentistas na cidade de São Paulo, diz que a orientação da entidade é que os trabalhadores dos postos fiquem em casa e que os consumidores não tentem abastecer seus carros hoje. "Os postos trabalham com produtos inflamáveis e ficam muito expostos no caso de haver qualquer distúrbio, o que ninguém deseja, mas pode acontecer", afirma. Segundo ele, os próprios donos de postos estão preferindo fechar os estabelecimentos para evitar confusão. O presidente do Sincopetro, sindicato dos donos de postos, José Alberto Paiva Gouveia, diz que é contra a greve e que está orientando os donos de postos a descontar o dia parado dos salários dos frentistas que faltarem hoje. Bancários Os bancários de todo o país prometem parar hoje, mas, segundo a Folha apurou, os índices de adesão à greve geral devem ser inexpressivos. A categoria até apóia o movimento, mas teme demissões. Ricardo Berzoini, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, diz que a insatisfação entre os cerca de 500 mil trabalhadores do setor financeiro no país é grande. Texto Anterior: Planalto reforça plano de segurança Próximo Texto: PR suspende as aulas hoje Índice |
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