São Paulo, domingo, 23 de junho de 1996 |
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Fórum debate valorização do funcionário
CARLA ARANHA SCHTRUK
Essa idéia foi o conceito-chave do 6º Fórum de Recursos/Seres Humanos, promovido pelo Ibap Desenvolvimento & Eventos, na semana passada, em Salvador. O fórum contou com a participação de 11 palestrantes, entre consultores de RH (recursos humanos), executivos e psicoterapeuta. O consultor Milton Oliveira, 55, diz que as empresas do país estão em fase de transição, abandonando um modelo autoritário a favor da valorização dos funcionários. Fim do autoritarismo "As organizações começam a entender que só em uma atmosfera de abertura o funcionário se sente seguro para se expor, o que aumenta a produtividade." "A técnica militar é que se baseia em gritos para garantir a ação. Só que as empresas não estão em guerra com seus funcionários." A modernização implica não apenas na promoção de um bom ambiente de trabalho, mas também na adoção de novos modelos de avaliação, diz Letícia Lemos Sampaio, 40, gerente de desenvolvimento de RH da Souza Cruz. "Nesse novo modelo, que chamamos de avaliação de potencial, não importa pontualidade, por exemplo, mas sim a criatividade e os resultados obtidos." Avaliação conjunta Na Souza Cruz, há uma entrevista entre chefe e subordinado sobre a avaliação, com o objetivo de se chegar a um parecer comum. Para o consultor Waldez Ludwing, 44, o novo modelo de avaliação permite um maior desenvolvimento do funcionário. "Pena que ainda não seja utilizado em larga escala no Brasil. É o melhor instrumento para explorar o potencial do empregado." Segundo o consultor, as empresas que não passarem a investir no desenvolvimento do potencial do funcionário vão perder em competitividade. "Qualidade está ligada à satisfação do empregado." Texto Anterior: Profissional trabalha em duas clínicas e elabora tese Próximo Texto: Perfil das empresas deve ser analisado Índice |
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