São Paulo, terça-feira, 25 de junho de 1996 |
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As versões do crime Crime político 1. Paulo César Farias tinha medo de ser assassinado ou de ter os filhos sequestrados. Guardava documentos importantes sobre suas atividades políticas no exterior. Na sua casa de praia, trabalhavam cinco seguranças 2. O deputado Augusto Farias (PPB) não descarta a possibilidade de ter havido "queima de arquivo": "PC sabia muita coisa e por isso pode ter sido assassinado". A mesma possibilidade foi levantada pelo secretário de Justiça de Alagoas, Rubens Quintela. Crime passional não-premeditado 1. Luiz Romero Farias, outro irmão de PC Farias, diz que ele não vinha recebendo nenhuma ameaça de morte. O próprio PC afirmou que "as coisas estão aos poucos se acalmando". Suzana não mostrava sinais de depressão quando passou por uma cabeleireira na tarde de sábado 2. Na sexta-feira, um dia antes de viajar para a casa de praia de PC, Suzana Marcolino comprou roupas em São Paulo para abastecer sua loja. Parecia feliz. Segundo a vendedora Luciana Florêncio Ribeiro, 24, Suzana disse que voltaria a São Paulo na próxima quinta-feira para fazer um tratamento odontológico Crime passional premeditado 1. Segundo Augusto Farias, seu irmão contou-lhe que Suzana Marcolino teria tentado suicídio havia dois meses. Isso reforça a hipótese de assassinato seguido de suicídio. Há indícios de pólvora na mão de Suzana. 2. A polícia, segundo a família, encontrou indícios de que a namorada transportou, em seu carro, a arma que teria sido usada no crime. Suzana vinha fazendo pressões para que PC a assumisse como mulher, mas o empresário se recusava a deixá-la morar em sua casa Texto Anterior: Famílias travam guerra de versões Próximo Texto: IML da BA vai examinar vísceras Índice |
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