São Paulo, sexta-feira, 28 de junho de 1996
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LYONESAS

CLÓVIS ROSSI
DO ENVIADO ESPECIAL

Os governantes do G-7 decidiram delegar aos ministros especializados a implementação do pacote antiterrorismo, em reunião a ser realizada em três semanas.
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Pelo programa oficial, os governantes passarão seis horas e meia à mesa de reuniões. E oito horas à mesa de refeições (de trabalho, naturalmente).
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Pela primeira vez em uma cúpula na França, o governo recorreu a empresas privadas para patrocinar pelo menos parte do evento. São 24, que pagaram um mínimo de 500 mil francos (R$ 100 mil) cada.
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Cálculo do jornal "Lyon Capitale": a cúpula custará US$ 155 por segundo aos cofres municipais.
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O diretor-geral do banco BNP, Daniel Lebgue, acredita que, em cerca de 15 anos, cinco dos dez países que hoje estão entre os mais ricos serão substituídos por Brasil, China, Rússia, Índia e Indonésia. Só não disse quais caem para a segunda divisão.
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Mísseis terra-ar, aviões Mirage em vôo quase permanente e atiradores de elite em helicópteros são duas das características adicionais da segurança para o G-7 de Lyon.
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Os outdoors tradicionais foram substituídos, em Lyon, por 178 desenhos de crianças mostrando como elas acham que vivem as crianças dos outros países do G-7.
(CR)

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