São Paulo, sábado, 29 de junho de 1996
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Procurador não descarta hipóteses

WILLIAM FRANÇA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O procurador da República em Alagoas, Delson Lyra da Fonseca, 47, disse ontem à Folha que a elucidação das mortes de PC Farias e da namorada apresenta "um quadro absolutamente indefinido".
Fonseca, que chefia a Procuradoria Geral da República em Alagoas, acompanha o inquérito em nome do procurador-geral, Geraldo Brindeiro.
Ele integra a comissão informal que acompanha todos os depoimentos e resultados preliminares de laudos técnicos e periciais.
Segundo o procurador, "não dá para optar por uma causa da morte, qualquer que seja ela".
"A única certeza é que temos duas mortes violentas. Não descarto nada: duplo homicídio, homicídio seguido de suicídio ou até mesmo dois suicídios."
Além de Fonseca, integram essa comissão o delegado-chefe do inquérito, Cícero Torres, o delegado Marcos Omena (da PF), o promotor Lean Antônio e dois advogados -um da famíia de PC e outro da Ordem dos Advogados do Brasil.
O procurador está repassando diariamente informações a Brindeiro. Segundo Fonseca o inquérito hoje está sendo conduzido com "cautela e persistência".

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