São Paulo, sábado, 29 de junho de 1996
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FHC faz sua defesa no horário do PSDB

Presidente rebate críticas na TV

WILLIAM FRANÇA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Fernando Henrique Cardoso usou ontem o horário político em rádio e TV reservado ao PSDB para responder às principais críticas que vêm sendo feitas a seu governo pelas oposições.
Entre os temas abordados estavam o Proer, o salário mínimo, a reforma agrária, o desemprego e as constantes viagens do presidente ao exterior.
FHC respondeu a 14 perguntas feitas por estudantes, profissionais e aposentados. Nas respostas, usou tom didático, professoral.
FHC reconheceu que houve problemas na divulgação do programa de auxílio aos bancos, o Proer. Segundo o presidente, "o que o governo fez foi manter o sistema funcionando, evitando que houvesse uma recessão, uma crise". Ele negou que o Proer receba dinheiro do Tesouro.
Sobre o Real, FHC disse que "é só o começo, porque bom mesmo é o que vem depois".
Campanha
Sobre a saúde, disse que o governo está gastando R$ 94 por pessoa, enquanto, em sua campanha, havia prometido gastar R$ 80.
FHC disse ainda que a reforma agrária é prioridade e que, para ajudar a agricultura, baixou a taxa de juros, "que era altíssima".
Sobre educação, FHC disse que aumentou o número de dias em que as crianças recebem merenda na escola e lembrou a instalação do projeto "TV Escola".
Desemprego
Para recuperar o emprego, o presidente disse que há duas ações em curso: mais investimentos e capacitação da mão-de-obra. FHC afirmou ainda que suas viagens ao exterior ajudam nesse ponto.
FHC disse que não foi ele o derrotado nas reformas, no Congresso. "Quando o Congresso, em alguns casos, votou para manter privilégios, quem foi derrotado foi o país".

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