São Paulo, domingo, 30 de junho de 1996
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"Gosto de bater no namorado"

DA REPORTAGEM LOCAL

Elas não se importam em levar uns tapinhas, mas também dão os delas. Na cama, com essas mulheres, vale tudo para esquentar a transa (beliscões, mordidas etc.).
"Descobri que gostava de bater no meu namorado quando levei uma bolacha dele no meio da transa", diz a professora Clarice, 29.
"Para mim, teve o mesmo efeito de palavrões ou xingamentos", diz. "Me senti meio subjugada e bati, para apanhar mais."
Clarice diz que muitas vezes tem de ir trabalhar encapotada. "Fico toda roxa", conta.
A publicitária Helena, 40, não fica roxa, mas o marido dela, sim: ela pediu para bater e ele gostou de apanhar. Os dois se encontraram.
"No nosso caso foi perfeito, porque um é mais sádico, o outro é mais masoquista", sintetiza.
Quem teve a idéia foi a própria Helena. "No início, eu batia só para esquentar", lembra. "Mas a medida que ele foi gostando, fui aumentando a intensidade."
Para a secretária Jose, 36, os tapas na cama não devem ultrapassar o limite do "saudável". "Não gosto de nada baixo-astral", diz.
Alto-astral, para ela, é bater "só um pouquinho". Jose teve a idéia de pedir ao namorado que lhe desse uns tapas, depois de ver coisas do gênero em filmes pornôs."Achei o máximo."

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